Cerca de cinco anos atrás os sabonetes antissépticos eram febre no mercado de higiene pessoal. Propagandas e mais propagandas “vendendo” aquela imagem de crianças blindadas contra germes, além de uma falsa conexão com a prevenção de resfriados eram veiculadas à exaustão. E era fácil aderir.
Depois muitas reportagens começaram a esclarecer que, na verdade, o efeito desse tipo de produto nem era superior aos demais. A questão é a verdade vai além: tais fórmulas podem ser bem prejudiciais a nossa saúde.
A dermatologista Patricia Silveira, do Rio de janeiro, explica que alguns “germes” fazem parte da flora de micro-organismos naturais da pele e garantem, entre outras funções, a proteção contra “germes” mais agressivos! Patricia lembra que o triclosan, ativo muito presente nestes sabonetes, foi proibido nos EUA em 2016 por estar envolvido no aumento de bactérias resistentes a antibióticos. “Tomar banho com ele? Nem pensar! Segundo estudos (em animais) ele promovem alterações hormonais e do sistema imune”, afirma.
E tudo isso vale tanto para os antissépticos e para para bactericidas.
“Lavar as mãos é sempre bom e importante, mas produtos antissépticos não garantem uma limpeza mais eficaz . No dia a dia, o bom e velho sabão de coco ou outro de fórmula mais simples já é o suficiente”, aconselha.
Por aqui sempre falamos dos benefícios dos sabonetes naturais – do impacto ambiental à estética. Afinal:
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