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Os questionamentos acerca do uso de procedimentos estéticos serem aceitáveis dentro do universo da beleza natural e limpa não são raros. De um lado, a procura por técnologias de menor impacto e menos invasivas. Do outro, entusiastas e profissionais que alertam quanto às distorções de imagem e aos estímulos por padrões irreais, independente do meio pelos quais um efeito pode ser alcançado.
Em um contexto em que os gatilhos por produtos de beleza não cessam - mesmo entre as marcas verdes - e pesquisas mostram que os padrões irreais crescem, todo o cuidado é pouco mesmo. E não há idade para pensar o uso responsável dessas tecnologias.
Somente nos últimos dez anos, houve um aumento de 141% no número de procedimentos invasivos entre jovens de 13 a 18 anos, segundo a Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. E, recentemente, um estudo encomendado pela The Body Shop apontou que cerca de 62% das mulheres sentem-se pressionadas pelos padrões estéticos no universo corporativo.
A dúvida que paira no ar é: procedimentos estéticos dialogam com o movimento da beleza limpa? Pode? Quais os impactos?
E a resposta não poderia ser outra senão: Sim, mas depende!
A começar pelo: depende do impacto. E aí precisamos considerar o impacto na saúde humana - a partir de evidências e pesquisas em todo o tempo de uso de tal procedimento. E no meio ambiente: da cadeia de produção ao pós consumo.
Também depende da motivação pela escolha em fazer uma modificação facial ou corporal. Um impulso? Uma comparação? A influência de uma publicidade em um período mais vulnerável?
E, por fim, mas não menos importante: o protocolo definido junto ao profissional, que deverá levar em conta a necessidade real do paciente a, em algumas ocasiões, sugestões e outras alternativas.
Compartilhando responsabilidades: clínicas devem acolher causas dos pacientes e cultivar uma visão integrativa para a beleza
Na Zay Estética, clínica paulistana conhecida por oferecer protocolos integrativos e com produtos orgânicos, como a Green Face, limpeza de pele popular entre as entusiastas da beleza sustentável, os procedimentos tecnológicos do momento são adaptados a partir do olhar e acolhimento do profissional.
Empreendedora do setor, Evellyn Campanhola, fisioterapeuta dermato-funcional e sócia da Zay Estética*, explica que busca sempre associar saúde a estética a partir de um olhar responsável e empático, incluir terapias que promovam o equilíbrio entre o natural e o consciente, tanto para o corpo quanto para a pele.
"O desafio é manter o conceito integrativo sem deixar as tecnologias de ponta de lado e, assim, oferecer soluções sem estimular padrões irreais" - Evellyn Campanhola, Zay Estética.
"Na seleção de profissionais, damos preferência àqueles que compartilham nossa visão de naturalidade e estética responsável, visando proporcionar aos nossos pacientes tratamentos que não só melhorem sua aparência, mas também respeitem sua saúde e promovam resultados naturais e duradouros”, explica ela, licenciada pela Ayvu Terapias, que desenvolve protocolos biocompatíveis e orgânicos.
A especialista destaca que, embora alguns profissionais possam não ter experiência prévia nesse aspecto, valoriza a capacidade de adaptação e a predisposição para se envolverem com práticas mais sustentáveis, garantindo que a clínica ofereça uma experiência estética que esteja verdadeiramente alinhada aos princípios.
Quatro procedimentos estéticos de menor impacto e alinhados ao clean beauty
Entre centenas de ofertas no mercado, elegi quatro, a partir de conversas com profissionais da Zay Estética e de enquetes com a comunidade no @anaturalissima, para uma lista de procedimentos menos invasivos e com menor impacto. Em comum, além de estarem fora da lista daqueles cujos estudos científicos (até a presente data da publicação deste post) possam ocasionar efeitos adversos a longo médio prazo, o impacto está mais na motivação e dependência do que na aplicação em si.
1)Ultraformer MPT: estímulo de colágeno e melhora da flacidez do corpo e do rosto
Com duração de um ano e com efeitos que vão do suave aos mais impactantes - dependendo do desejo do paciente e de quantas áreas do rosto receberá a aplicação - o Utraformer é um dos procedimentos não invasivos mais promissores do mercado para cuidar da firmeza da pele.
Sem agulhadas ou substâncias injetáveis, ele usa a tecnologia micropulsada, a partir de ultrassom, para promover resultados duradouros, aplicação super-rápida. A versão mais recente, o Ultrassom MPT, garante mais conforto que as anteriores.
A partir de três diferentes ponteiras, melhora a flacidez, estimula colágeno e faz uma espécie de reposicionamento muscular do rosto ao corpo. “É interessante para quem está começando a fazer procedimentos mais potentes, mas quer algo não invasivo. Uma das vantagens é que ajuda até a depender menos de outros procedimentos, como os injetáveis para harmonização, por exemplo”, diz a dermatologista Milena Mota.
Aliás, segundo a médica, esta é uma tecnologia que, de forma gradual e duradoura, melhora o contorno do rosto a partir da característica individual de cada pessoa.
“Ou seja, ajuda até a depender menos de outros procedimentos mais invasivos ou polêmicos como a harmonização facial, que também cabe a uma estética responsável, mas pede uma avaliação ainda mais cuidadosa por parte de quem aplica e mais parcimônia de quem procura” - Milena Mota, dermatologista.
A indicação é uma aplicação do Ultraformer MPT por ano. Os resultados se tornam visíveis a partir de trinta dias depois da primeira aplicação.
2) Sculptra e outros bioestimuladores de colágeno
Entramos aí na seara dos injetáveis. No caso dos Bioestimuladores, eles são substâncias que produzem uma espécie de resposta, quando injetadas na pele, que serve como sinal para que o corpo produza mais colágeno que, por sua vez, confere maior elasticidade e sustentação à pele.
Enquanto os preenchedores buscam repor o que se perdeu, em termos de estrutura, os bioestimuladores agem estimulando a produção de colágeno do próprio corpo “e isso acontece de maneira gradual, respeitando as características individuais de cada paciente, explica Evelyn.
No caso do Sculptra, trata-se de um bioestimulador com a finalidade de estimular o colágeno. São feitas de quatro a oito sessões e os resultados duram cerca de dois anos. Mas a aplicação e quantidade variam de acordo com a região corporal/facial, previamente definidos juntos com o profissional. Até o momento, o produto possui mais de quatrocentas publicações que estudaram eficácia e segurança
3) Exossomos: células-tronco para tratar rosácea, manchas, cicatrizes de acne e queda capilar
Apesar de ainda não ter alcançado a popularidade do Ultraformer e dos bioestimuladores, o Exossomos promete ser uma revolução dentre os procedimentos que acompanham um envelhecimento harmônico. Formulado com células-tronco, possui um alto poder regenerativo para a melhora da rosácea, melasma, acne ativa, cicatrizes de acne e qualidade da pele.
“Também é recomendado para tratamento capilar, pois fortalece e aumenta a densidade dos fios, sendo eficaz no caso de alopecia em geral”, cita a dermatologista Milena Mota.
A aplicação dura cerca de quarenta e cinco minutos e inclui o microagulhamento da área para maior absorção de seus princípios ativos.
4) Depilação a laser: remoção de pelos com efeito duradouro e melhora de manchas na pele
Já falamos deste procedimento aqui, definido pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), como a “remoção intencional de pelos de regiões do corpo, de forma duradoura ou temporária”. É muito interessante para pessoas que apresentem pelos encravados; hipertricose e hirsutismo (aumento de pelos em locais indesejados, como na região de barba nas mulheres, causado por problemas hormonais)…
Funciona assim: durante a aplicação, a energia emitida pelo aparelho é atraída pela pigmentação (melanina) do folículo piloso, levando ao enfraquecimento e destruição. Há vários tipos de laser, mas um dos mais atuais do mercado, é o laser com ponteiras trio que fazem a junção do laser de diodo, yag e alexandrite para agir simultaneamente em diferentes profundidades do pelo sendo mais eficaz e versátil. “Assim conseguimos a remoção de 80 a 90% dos pelos”, nos conta Evellyn Campanhola.
É rápido, dói, mas é bem suportável – digamos que muito menos dolorido que a cera! Após cada sessão, a pessoa pode retomar suas atividades diárias, no entanto, sem exposição solar no local tratado. Para quem teve escurecimento da região pelo uso de ceras ou lâminas, promove a clareamento. Na relação com o consumo consciente, ajuda a evitar o uso de aparelhos descartáveis.
As únicas contraindicações são: quem estiver usando ácidos da região que deseja depilar, ardência por exposição solar, quem faz uso de Roacutan e gestantes (só com autorização de médicos)
*conteúdo parceiro com Zay Estética
Zay Estética R. Dr. Veiga Filho, 350 – Sala 1005
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