Chocolate sustentável? Recortes do impacto causado pela tradicional cadeia de chocolates + marcas mais ecológicas da guloseima que é a mais popular do mundo!
O chocolate é a guloseima mais popular do mundo. São mais de *7 milhões de toneladas de chocolate anualmente. É quase 1kg para cada pessoa que habita o planeta, li em uma reportagem da BBCNews.
Nesta temporada, então, só se fala dele. E, a cada ano, algum tema se destaca: versões fit\saudáveis\funcionais, formatos e tendências. Mas o que ainda é pouco abordado é a relação do consumo de chocolate com as práticas inegociáveis de sustentabilidade.
Embora o impacto da cadeia tradicional de chocolate comece na escolha dos fornecedores\plantio do fruto, o cacau, a exploração do trabalho infantil e a baixa remuneração dos produtores é mais comum do que pensamos e tem sido cada vez mais mencionadas em relatórios e reportagens investigativas.
A Inkota, ONG com sede na Alemanha que realiza uma campanha de conscientização chamada Make Chocolate Fair (Torne o chocolate justo, em tradução livre), afirmou em reportagem à BBC que os preços pagos aos produtores de cacau alimentam os problemas enfrentados pela indústria do chocolate. Ou seja, mais um setor movido pelo lucro a qualquer custo.
Soma-se a este cenário de desrespeito aos produtores, a derrubada das florestas nativas e a falta de controledos impactos d
Não é apenas um chocolate artesanal ou nacional. Tampouco (apenas) um chocolate vegano. Uma empresa sustentável mantém alguns pilares firmes na mesma proporção: social, ambientail e econômico.
É aquela que mantem uma relação respeitosa e próxima de fornecedores a ponto de se responsabilizar por toda a cadeia — do plantio ao pós-consumo.
e cada etapa da cadeia. Além de, claro, a banalização da qualidade, já que guloseimas sem o menor valor nutricional são amplamente comercializadas a baixo custo.
Nunca foi tão importante se perguntar: quem, onde e como foi produzido o nosso chocolate favorito?
Mas o que seria um chocolate sustentável
Não é apenas um chocolate artesanal ou nacional. Tampouco (apenas) um chocolate vegano. Uma empresa sustentável mantém alguns pilares firmes na mesma proporção: social, ambientail e econômico.
É aquela que mantem uma relação respeitosa e próxima de fornecedores a ponto de se responsabilizar por toda a cadeia — do plantio ao pós-consumo. Algumas práticas são inegociáveis:
Preservação Ambiental (agrofloresta, cultivo orgânico...)
Matéria-prima local;
Relações éticas de trabalho;
Gerenciamento de resíduos na produção;
Cruelty-free;
Embalagens de menor impacto
Transparência;
Alguns selos e certificações ajudam a identificar marcas mais conscientes, pois fazem a verificação e comprovam os cuidados essenciais para a redução de impacto em cada etapa da cadeia (Ex.: B Corp, IBD, Orgânico do Brasil, SVB...).
O pilar da preservação e que prioriza o plantio agroecológico é um dos mais desafiadores e também revolucionários. Por si só colabora com a regeneração do solo, fomenta a economia local, além de manter a qualidade nutricional . Neste contexto, Amma, Dengo, Mestiço e Java são bons exemplos. Pequenos produtores, sobretudo do Sul da Bahia, tem se destacado e ajudado a definir novos e mais conscientes contornos para o universo do chocolate no Brasil.
Marcas de chocolate sustentável \\ Aqui neste post no perfil @anaturalissima co-criamos com a comunidade uma lista de marcas responsáveis. Você pode conferir na legenda do post e nos comentários.
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