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Marcela Rodrigues

A beleza tóxica existe?



Na maior parte dessa última década criando conteúdo, praticando, palestrando, enfim, sempre que levava a “palavrinha” do consumo consciente e da beleza natural por aí, eu evitava usar o termo TÓXICO.


Não por medo de críticas do outro lado. Mas pelo claro objetivo de optar por exagerar mesmo no cuidado e responsabilidade com um tema delicado e sem verdades absolutas. É que um termo de impacto como este engaja, gera cliques e discussões, Logo, poderia gerar medos & mitos a partir de discussões rasas e interpretações apressadas movidas a sensacionalismo.


Por isso eu venho optando por usar o termo SUSPEITO ao me referir a substâncias e formulações cosméticas relacionadas a efeitos negativo.


"Suspeitos", eu pensava (e ainda penso), jádiz o bastante e é, por si só, um convite a repensar o que estamos colocando na nossa pele e deixando escorrer pelo ralo.


Mas a questão é que, ao longo desses anos, refletindo e estudando sobre sustentabilidade, autoconhecimento, regeneração, entendi que a toxicidade está mais ainda na conduta que envolve todo o ecossistema de indústria de cosméticos convencionais.


Além do uso de ingredientes nocivos porque são mais baratos e, logo, lucrativos, e falta de cuidado com o gerenciamento de resíduos durante a fabricação de produtos, podemos incluir ainda: falta de transparência, comunicação apelativa, greenwashing, uso de gatilhos mentais sustentados pela fragilidade feminina; criação de necessidades irreais, pádrões irreais...


O efeito disso tudo é uma auto-estima fragilizada, uma relação pouco íntima com o próprio corpo e uma dependência de um cuidado movido ao consumo. Como não considerar isso tudo tóxico?


Venho falando que a a toxicidade, também, está na maneira como percebemos, consumimos e nos relacionamos com beleza.

Por isso costumo dizer que beleza consciente (que inclui a natural e limpa) é uma jornada, e não apenas trocar um produto convencional por outro chamado clean.


Até porque a própria indústria da beleza verde, em alguns casos, também tem suas condutas duvidosas. E é por isso que, na maioria das vezesm digo que sou ativista pela beleza consciente, muito mais do que da beleza limpa e natural. Mas isso é assunto para outro texto...


Por hora, deixo o convite para a minha aula aberta no próximo dia 5\2 terça-feira, às 20h online. Com o tema "Da beleza tóxica à beleza consciente", vou tratar desse tema, além de passar pelos principais passos para praticara beleza natural\limpa\sustentável. As inscrições gratuitas podem ser feitas aqui.




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