Plante sua lua e honre seus ciclos #diamundialdoplantesualua

Aqui faço um relato da experiência empoderadora que tem sido doar meu sangue menstrual à terra – todos os meses. E deixo o convite para que você possa resgatar esse habito ancestral
Eu devolvi meu sangue menstrual à terra pela primeira há quase dois anos. Eu estava em uma pesquisa informal sobre Sagrado Feminino, e cheguei ao movimento Plante Sua Lua, liderado pela terapeuta Anna Sazanoff, de Curitiba. Apesar de ser um gesto totalmente fora dos padrões em uma sociedade que impõe que menstruar é sujo, doloroso e ruim, eu não senti repulsa ao ler sobre esse ritual. Pelo contrário: senti uma vontade visceral de fazer também.
É que recuperar o poder dos nossos ciclos naturais é algo que está em cada uma de nós. Em tempos quase que imemoriais, nas tradições matriarcais originárias, devolver o sangue menstrual à terra era um hábito comum entre as mulheres*. Na verdade, acreditava-se que o sangue tinha poderes mágicos.
Este ritual, chamado de plantar a lua, foi praticamente perdido, mas movimentos que buscam resgatar e empoderar-se da ancestralidade, e que pregam maneiras mais gentis de se relacionar-se com o próprio corpo e a condição de ser mulher, tem trazido esse hábito de volta.
E esse resgate inclui cada uma de nós – da mulher que tem uma rotina pacata no interior ou a cosmopolita da cidade grande. E vice-versa.
Eu e meu sangue. Nós
É no meu apartamento aqui na capital paulista, onde vivo atualmente, em um dos meus vários vasinhos de flor, acomodados em uma estreita área de serviço, que comecei a entregar o meu. Hoje, costumo fazer também em um parque a 10 minutos de casa. Cada uma com as suas possibilidades.

(Imagem: da artista francesa Cendrine Rovini)
Como plantar a minha lua
É simples. Mas impossível para quem usa absorvente convencional de plástico – o que significar jogar, junto, no lixo, nossa energia vital, que é drenada e enfraquecida.
Para quem usa o coletor menstrual, basta diluir o sangue em água em um recipiente de vidro. Aliás, tenha um potinho apenas para esta função. Aliás, a água também entra aí como um elemento protetor.
Se você usa absorvente de pano – meu caso – basta deixá-lo de molho em água e depois entregar o sangue à terra. Depois disso, sim, você esfrega e lava o seu absorvente com sabão.
Tem magia? Não, tem intenção. Mas não seria a intenção o ingrediente principal da magia?
Reflexões à parte, você pode simplesmente fazer sue ritual e pronto. Mas também pode mentalizar a cura que gostaria de receber, algum aspecto emocional que precisa nutrir ou simplesmente vibrar em sentimento de gratidão. É um momento sagrado e simples. Se aquiete, medite e ouça a sua intuição.
No meu caso, esse ritual me ajudou a deixar de vez os anticoncepcionais – quando comecei a plantar a lua, eu ainda transitava entre o vai-e-vem com a pílula.
E quem não tem útero? “Elas têm útero etérico, e podem honrar o ritual com vinho tinto a cada lua nova, se assim sentirem”, afirma a terapeuta e facilitadora de círculos portuguesa, Inês Gaya. Segundo ela, com quem tenho me aprofundado nos estudos do Sagrado Feminino, elas podem usar o vinho tinto ou mesmo um suco de cor escura para simbolizar e fazer conexão entre a própria energia com a terra.
O que acontece depois, você deve estar se perguntando…

Ilustração: Ana Schirmer
Plantar a lua tem sido um gesto extremamente fortalecedor na minha jornada de resgatar a ancestralidade, de estreitar a minha relação com meu corpo e, sobretudo, de honrar meus ciclos e a energia feminina. Atribuo a este gesto a resiliência e potencial intuitivo que resgatei nos últimos tempos.
Neste ritual está a oportunidade de ressignificar a relação com o nosso sangue e com o nossos ciclos femininos. Por muito tempo eu fazia o ritual timidamente somente pelo simbolismo. E ficava lá, admirando a fusão entre sangue e terra. Até que, em maio de 1016, durante um retiro Danza Medicina aqui no Brasil, com a Morena Cardoso, ouvi dela um pouco mais da lenda que envolve esse gesto ritualístico : “Uma antiga profecia afirma que no dia em que todas as mulheres devolverem seu sangue sagrado para a terra, as guerras então chegarão ao fim.”
Plantar a lua é para todAs. E esse gesto reverbera em todOs. Se eu pudesse aconselhá-la como quem inspira uma amiga, seria: plante sua lua.
“Muitos desequilíbrios físicos podem ser evitados e sanados através desta prática: ovário policístico, miomas, ciclo menstrual irregular, cólicas e desconfortos da menstruação, infertilidade, tensão pré-menstrual, etc. Plantar sua lua é com certeza o primeiro passo para a reequilibração de seu corpo físico; não descartando outras formas de tratamento e cuidados”, diz Morena Cardoso.
Dia Mundial do Plante Sua Lua: 6/08
Sabe a lenda que citei alguns parágrafos acima? Que tal honrá-la? No dia 6 de agosto mulheres do mundo todo irão se manifestar doando seu sangue juntas, em locais públicos em uma cerimônia de honra e consagração do nosso feminino! Quer se juntar a estas mais de 500 mulheres neste lindo feitio?
Fotos: a primeira imagem acima são de autoria desconhecida. Caso você conheça a artista, me conta para eu poder dar os créditos?!
Seguimos juntas. Ahá!
Alice
Olá Marcela!
Apesar de acompanhar seu blog algum tempo nunca comentei, sou uma leitora “fantasma” hahha
Mas hoje tu falou em assunto que não tinha como comentar.
Bem, primeiramente queria te parabenizar pelos assuntos diversos que vem trazendo a aqui, estou sempre aprendendo.
Há 3 anos atrás comecei a estudar/praticar magia, e foi a partir dela que fui desconstruindo aquilo que sociedade impõe sobre a menstruação, e a magia também me trouxe para o veganismo. Essa ambição de querer aprender mais sobre aquilo que consumo e uso no corpo me levou até seu blog.
Você é uma inspiração como pessoa e mulher pra mim, de verdade.
Hoje com 20 anos ficou grata de ter tido a oportunidade de aprender tanta coisa com vocês, minhas inspirações. Espero aprender cada vez mais e crescer como pessoa e principalmente como mulher.
Não tinha ouvido falar sobre esse movimento Plante sua lua. Que lindo! Mas tenho uma dúvida, posso fazer isso mais de uma vez ao ano?
Lamento se o comentário ficou longo, mas tinha que te falar isso.
Muito obrigada por tudo^^
Caso não comente com tanta frequência sempre estarei aqui.
Um abraço.
Marcela Rodrigues
Oi, Alice. Tudo bem? Que bom que você se manifestou. É tão bom e estimulante pra mim. Na verdade, essencial. Afinal o A Naturalíssima existe para compartilhar caminhos naturais, slow e holístico, criando uma teia entre seres afins : ) Eu não sei nada sobre magia, mas sou uma apaixonada pelas medicinas da natureza e, como essa pachamama tem magia, não é mesmo? Fico feliz em ter lhe apresentado o movimento, assim como uma hermana distante me apresentou um dia. assim seguimos tecendo uma linda rede de mulheres despertas. O ritual de plantar a lua pode ser praticado todo mês.Bem-vinda por aqui. Se sentir, siga a nossa página no Facebook/ANaturalissima e o nosso grupo (Lado N). Podemos conversar mais por lá! Um beijo. Seguimos juntas. Marcela : )
Gisela
Olá querida! Que linda sua abordagem a esse assunto! Eu to com 54 anos e já não tenho mais luas. Passei toda a minha vida detestando minha menstruação. Achando suja, escondendo…só não tive dores. Mas quando chegava era mal vinda. Descobri o sagrado feminino a uns 4 anos e já estava na menopausa. Que aliás…me trouxe calores absurdos que não passam. E fiquei TÃO frustrada quando descobri plantar a lua…eu queria taaaanto ter feito…mas não tem volta. Eu descobri a oferta do vinho mas não fiz, não entendi bem como é. Uma sacerdotiza me ensinou sobre usar o colar menstrual. E ofertar de outra forma. Fazer um banho de assento com uma erva que vc prefira. A minha erva de poder é o alecrim. Com uma meditação, um momento de entrega. Dps entregar a terra da mesma forma que seria com o sangue. Mas ainda não fiz. Vc sabe algo sobre isso, flor? Gratidão pela oportunidade, grande beijo!
Marcela Rodrigues
Oi, Gisela. Muito grata pela sua partilha aqui. Sempre há tempo de despertar!
Olha, eu não conheço o cola menstrual. Mas a oferta do vinho (sugiro suco de uva natural ou chá de hibisco rs melhor para a nossa terra) você pode fazer um dia por uma vez por mês, nutrindo amor pela sua condição feminina, honrando seus orgãos que lhe deram tantos ciclos e, hoje, se manifestam de outra forma. Vc está na energia da anciã (é um arquétipo), tente ver nessa manifestação da menopausa o que vc pode tirar de positivo, mudar…é uma fase de muita sabedoria e renascer!
Linda jornada para você.
Um beijo,
Marcela
SIMONE OLIVEIRA
Nossa estou mto entusiasmada sobre este assunto e interessada. Porque fomos educada a ter nojo de nós mesmas. a entrega pode ser todo mês durante todo o ciclo?
Marcela Rodrigues
oi, querida. Tudo bem? Que bom que sentiu o chamado! Sim todos os meses. Se quiser, me escreva diretamente e conversamos mais : )
Priscila
Oi Marcela, a segunda ilustração é da Cendrine Rovini. bjus
Marcela Rodrigues
Oi, Priscila. Tudo bem? Obrigada pela informação. Sempre fico na esperança de alguém ler meu pedido de socorro nos créditos e me indicar o nome da artista. Obrigada mesmo! um beijo
Dragonfly
Oi Marcela. Achei muito interessante o seu relato sobre plantar a lunação. Porém, venho humildemente dar uma singela opinião sobre o assunto. Sei que esse é um costume antigo entre as mulheres de algumas culturas e com o retorno dele à atualidade perdemos também as formas como o ritual era feito, o que não deve ser feito e porque. Não sou expert em nada mas estudo magia com sacerdotisas muito instruídas e iniciadas (anciãs). Plantar a lunação realmente é importante, quase que essencial. Mas sangue é poder, de verdade. Ele é energia vital. Doar seu sangue para a terra é entregar à terra a sua energia vital, o seu poder. Isso é incrível porque dela viemos e para ela voltaremos. Mas não somos todas iguais. Cada indivídua tem sua egrégora, plantas que são conectadas com quem você é. Difícil às vezes aceitar isso, mas realmente nem tudo é pra todas. Digo no sentido de compreender que estamos conectadas à certa vertente de energia, cada uma com a sua, então não é aconselhável plantar em qualquer pé nem em qualquer terra. Plantar em local público também é complicado, por mais que a terra seja canalizadora, existem muitos espíritos e energias que estão vagando por aí em busca de energia vital alheia (ou cigarro, bebida, raiva, etc). O ideal seriam locais isolados como praias sem ninguém no momento, montanhas, parques, praças. Mas em locais de pouca circulação. Em coletivo, pior ainda. Mas não poderei explicar tudo por aqui, nem desta forma. É um assunto delicado, com muitas vertentes de verdade. A questão é: sangue tem que ser descartado em água corrente. Se não, tem que ser em ritual. Você pode fazer seu próprio ritual, mas vale estar sozinha e consciente. E, se possível, estudar muitas verdades sobre o assunto. Existem pessoas de boas intenções fazendo coisas não tão boas. Vale ficar atenta. A escolha dos elementos, local, Lua, planta e terra fazem toda a diferença. Deixar seu sangue na terra é criar um laço eterno com ela. Digo com aquele pedaço de terra mesmo. Além disso, se estamos plantando a nossa lunação, vale também um estudo da fase da Lua que estava no céu naquele momento. Tem um significado pra cada uma. E saber colher e descartar o sangue de forma correta. Eu, particularmente, não gosto de coletor. O sangue não desce por todo o canal vaginal, cria uma pressão de ar dentro da vagina e continua sendo de material sintético/industrial. Absorvente de pano pra mim realmente é a revolução. Agradeço o espaço para poder compartilhar. Luz pra nós!
Marcela Rodrigues
Oi, querida. Tudo bem? Sou muito grata pela partilha do seu conhecimento. Concordo com tudo, inclusive sobre plantar a lua em coletivo – de fato, sangue não é brincadeira, é poder (esses dias vi na internet um grupo se pintando com o sangue uma da outra! Complicado, né). Sabe, eu também não curto o coletor, prefiro o de pano, pois me saio melhor com ele. Vou te escrever, pois quero papear mais sobre este tema que adoro estudar. Um beijo, Marcela
Gisele Groth
Olá, Marcela! Te encontrei aqui porque sempre busco informações sobre o sagrado feminino, e agora, em consequência, de eu estar buscando mais e mais informações sobre o “plantar a lua”. Meu despertar em busca do meu feminino sagrado veio através da Morena Cardoso. Encontrei ela por indicação de uma amiga… e hoje ela é uma grande fonte de inspiração e cura na minha vida. E quero compartilhar contigo que plantei a minha primeira lua neste último mês de final de ano de 2017. Recebi o chamado e agora com minhas melhores intenções sigo em busca da minha verdadeira essência sagrada! Um beijo de luz e namastê
Marcela Rodrigues
Oi, Gisele. Tudo bem? É uma sensação de volta pra casa, né? Por isso, bem-vinda de volta! Sabe que eu conheci a Morena uns anos atrás, porque justamente estava pesquisando sobre Sagrado Feminino e com vontade de escrever uma reportagem aqui para o a Naturalíssima. Conversamos por skype, depois fui a um retiro dela, ficamos amigas e ela também me inspira muito, mas muito mesmo! Plantar a lua é um auto-presente, né. Querida, obrigada pela partilha da sua jornada! Seguimos juntas! Um beijo, Marcela
Nicéia
Uso diu hormonal e há anos não menstruo,me sinto mal. Medo, ansiedade, depressão,fora que estou mais gorda mesmo me exercitando não emagreço. Será por falta da menstruação? Quero retirar,mas como evitar riscos gravidez. Já que todos métodos interrompe a menstruação? Obrigada Nicéia
Marcela Rodrigues
Oi, Niceia. Tudo bem?
Antes de tudo, você não está sozinha nesta jornada, viu! Quando despertamos para algo novo, o caminho nem sempre são só flores. Ao lançar luz sobre um novo destino-desejo, vemos sobras, ou seja, é normal vir ansiedade e angústias. Não tenha medo destes sentimentos: acolha, sinta, pois em algum momento eles vão embora. Depressão pode ter muitos gatilhos por isso, por mais que eu acredite nas relação com os ciclos, eu indicaria vc procurar um médico, ou terapias alternativas complementares. Há alguns métodos, e alguma terapeuta natural pode acompanhar de pertinho o seu dia a dia. De onde vc é? Posso indicar alguma.
Aliás, queria te indicar usar a mandala lunar, uma ferreamente tipo um diário que nos ajuda a entender sensações e sentimentos a cada fase do mês e, assim identificar o que é padrão, o que é passageiro. Explico nesse post aqui, ó: http://anaturalissima.com.br/mandala-da-lua-uma-ferramenta-de-autoconhecimento-e-reconexao-feminina/
Um beijo e tenho certeza que, já, já, sua jornada vai fluir!
Marcela
Renata
Olá, Marcela! Hoje é a primeira vez que visito o seu blog, justamente pq estou pesquisando sobre esse assunto.
Mas fiquei com uma dúvida, qd eu ‘planto a minha lua’, devo fazer isso com o sangue de todo o período menstrual? Ou de apenas um dia ou uma noite, por exemplo?
No mais, gostei bastante do seu texto, da sua explicação e de tudo q envolveu, estou a cada dia mais decidida em plantar tb!
Obrigada!
Marcela Rodrigues
Oi, Renata. Tudo bem? Que bom que você me encontrou como uma referência para conversar do tema! Você pode plantar sempre que precisar “descarregar” seu coletor ou paninho e seguir, neste sentido, uma rotina que for prática para você. Não deu para plantar num dia? Deixa num pote de vidro com água (elemento protetor, lembra!) e planta quando der. O importante é ser prático na sua rotina, não criar um estresse sabe! Tenta sempre fazer no silêncio e na intimidade – não que a gente não possa expor, mas pela facilidade de no silencio a gente se concentrar mais, né! Bem vinda ao aNaturalíssima! Um beijo, Marcela
Joana DArc de Barros Silva
Oi Marcela !
ADOREI a matéria, muito obrigada.
Quero iniciar a plantar a minha lua, mas tenho ainda algumas dúvidas, como por exemplo durante o ciclo menstrual quantas vezes deco fazer ? Apenas uma ? No 1o, 2o día? Oh todos os días ?
Achei súper válido o comentário da leitora Dragonfly, até gostaria de também bater um papo com ela se possível.
Bom é isso!
Muito obrigada !
Joana
Marcela Rodrigues
Oi, Joana. Tudo bem?
Que bom que chegou até aqui, então, nesta sintonia. Bem-vinda!
Você pode plantar todos os dias, não há regras. Se você usa coletor, pode plantar sempre que for tirar para esvaziar. Se você usa absorvente de pano (explico como fazer no texto), vc pode até deixar juntar a água de dois abs para plantar junto. Neste caso, coloque gotinhas de óleo essencial de tea tree para ajudar a conversar. Ninguém vai ficar guardando sangue tanto tempo, né hehehe mas se precisar de um dia para o outro, é uma boa dica. Mas não tem regra de ser um dia ou outro. Pense assim: sempre que vc precisar tirar (seja o coletor ou o abs) e se fosse jogar seu sangue no caso sanitário, devolva a terra. Quanto mais simplicidade e intuição, melhor! É um ritual cheio de simbolismos e que traz intimidade entre nós e nosso sangue, não precisa ter medo!
Apareça sempre!
Beijos,
Marcela
Joana
Oi Marcela !
ADOREI a matéria, muito obrigada.
Quero iniciar a prática, mas ainda tenho muitas dúvidas, como por exemplo : quantas vezes devo fazer ? No 1o, 2o dia ou durante todo o ciclo ?
Achei super válido tudo que a leitora Dragonfly disse, até gostaria se possível bater um papo com ela pra aprender mais algumas coisas.
Até mesmo, por que existem vários tipos de energia, e não quero fazer nada pra que me traga algo negativo.
Super obrigada !
Joana
Franciele Fischborn
Marcela, descobri seu site no final do dia de ontem ao pesquisar sobre como plantar a lua e já to lendo tudo que posso no tempinho que sobra aqui no trabalho kkk. Que inspiração encontrar um espaço tão lindo assim, sinto daqui seu carinho, cuidado, dedicação e amor em cada linha escrita. Obrigada por compartilhar o que te faz bem e mais ainda por compartilhar sua essencia e sua verdade conosco. Compartilhar amor atrai mais amor, e espero que o tenha em todos os seus dias. Adorei todas as suas dicas, ontem mesmo já comprei os sabonetes vegetais que você indicou 🙂 Beijo grande
Marcela Rodrigues
Franciele, mulher, que lindeza suas palavras e delicadeza em reconhecer que tenho tanto carinho e respeito em compartilhar a minha jornada! Seja bem-vinda ao meu, ao nosso espaço! O caminho natural é tão essencial que não tem mistério. E é sem volta! um beijo grande,
Marcela
Cléo
Que lindo texto! Usei abs. de pano quando jovem, e com descarte da água deles na terra, sem intenção, pois não sabia dessa prática, depois mudei-me para a cidade e isso tb. mudou, passei para os descartáveis, o fato é que sinto como se faltasse algo, um conexão maior com a natureza, comigo mesmo, não sei. O bom é que pretendo em breve voltar a morar em local com “terra” para mim e farei esse ritual, e espero reencontrar aquela conexão de antes.
Marcela Rodrigues
Oi, Cléo. Gratidão pela partilha. Esta sensação de falta é geral entre nós, mulheres desses tempos. Mas, olha, nossa essência, e os rituais que nos conectam, podem ser resgatados em qualquer lugar, viu! Das grandes cidades aos lugares sagrados de terra pura! Depois que experimentar, me conta como foi?! um abraço e boa jornada!
Marcela
Michele
Oi! Estou fazendo algumas pesquisas sobre o sagrado feminino, gostaria de saber como você planta a lua no parque? Qual procedimento é feito.
Quero começar a plantar a minha, moro em apartamento, mas tem parque aqui perto também.
Marcela Rodrigues
Oi, Michele.
Eu planto com mais frequência no meu apartamento mesmo. No parque costuma ser em canteirinhos. E sou bem discreta, não pelo medo do julgamento, mas porque é um momento sagrado, de silêncio. E “causar” não é meu intuito. Levo em um potinho de vidro (diluído em água). Bjs, Marcela
Camila Tonello
Ola Marcela! Meu primeiro contato com o sagrado foi através da Ana e do Movimento Plante sua Lua.
Eu tive um problema de saúde e passei por uma histerectomia e estou cada vez mais en busca da conexão com o sagrado, meus ciclos e minhas luas.
Recentemente eu consegui observar exatamente a minha lua pessoal e sinto a necessidade de plantar minha lua.
Ja vinha buscando informações a respeito mas não encontrei quase nada.
Hoje em mais uma busca na internet recebi um presente que me emocionou: seu texto lindo.
Gratidão irmã por compartilhar esse conhecimento cheio de magia e amor e por transmitir com tanto carinho em suas palavras!
Estou na minha lua nova e irei planta-la!!
Obrigada querida pelo tópico para as mulheres que mesmo sem o órgão sentem a conexão de forma intensa.
Beijo em seu coração! Ahá!
Marcela Rodrigues
Camila, hermana. Que conexão. Grata pela partilha do que sentiu. Esta semana mesmo eu refletia se deveria continuar estudando e abordando tais temas aqui no blog, mesmo, pra mim, tendo tudo a ver com o autocuidado e mood de beleza que prego. Senti conforto e confiança depois de ler seu comentário. Eu quem agradeço. Seguimos juntas! Depois me conta mais da sua jornada!
Marcela
Camila Tonello
Muito feliz com seu retorno! Por favor mana, continue sim a abordar o tema até porque, a maioria das mulheres buscam muito mais conhecimento estético, assim voce estara atingindo ate mesmo as mulheres que nao estavam buscando esse conhecimento e acho incrível esse contato com o sagrado sabe, mesmo pras manas que não estão ainda na busca do auto conhecimento. Acredito ser impossível se deparar com essas informações e não buscar mais e se apaixonar!
Grata hermana. Beijo em seu coração!
Marcela Rodrigues
Camila, continuarei! A conexão com a ancestralidade e os saberes femininos é um caminho sem volta!
Seguimos juntas, beijo!
Marcela
Elis
Oi Marcela, tudo bom? Minha chegada aqui hoje mostra como o assunto continua pulsante! Queria te perguntar sobre o dia mundial do plante sua lua. Esse ano será dia 5/08 e quero participar. Se não tiver menstruada, é possível, tendo em vista que não é aconselhável guardar seu sangue? Muito obrigada pela partilha.
Marcela Rodrigues
Oi, Elis. Tudo bem?
Na verdade, é possível sim. Você guarda seu sangue em um pote de vidro com água (água, por si, só já é um elemento protetor) e pinga algumas gotas de óleos essencial (melaleuca, por exemplo), que vai atuar como um conservante. Eu já fiz isso (por cerca de quatro dias) para participar do movimento no ano passado. Esta indicação de guardar o sangue veio, inclusive, de mulheres que estão a frente deste movimento. Mas, realmente, há quem não se sinta confortável com isso. Sabe que quem não menstrua mais, por exemplo, pode participar com vinho ou suco de uva? Um beijo e bem-vinda. Seguimos juntas,
Marcela
Letícia Liqui
Oi Marcela, achei lindo o texto e admiro sua atitude em divulgar para outras mulheres, mas teria alguma solução que poderia me indicar no caso de não menstruar por ter ovários policísticos ? Queria muito poder regular a menstruação, mas não considero anticoncepcional algo bom pro organismo da mulher. Desde já agradeço a atenção. Att, Letícia.
Marcela Rodrigues
Oi, Letícia. Tudo bem?
VocÊ quer ajuda para saber como fazer no caso de plantar a lua? Se sim, faço disso num trecho.
Ou para regular a menstruação? Neste caso, eu indico muito procurar ajuda de uma naturóloga. A fitoterapia já me ajudou muito nestas questões!
E, com certeza, o ac não é legal para nós!
Um beijo,
Marcela
Bia
Oi Marcelo adorei saber mais sobre esse assunto com o seu texto. Eu tenho 19 anos e estou começando a aprender sobre essas coisas, comprei coletor recentemente e estou adorando. Mas eu tenho uma dúvida, eu tomo anticoncepcional há 3 anos, eu entendo o funcionamento do medicamento no meu corpo, pros e contras, mesmo que a minha menstruação não seja ‘de verdade” eu ainda posso colocá-lá nas minhas plantas? Infelizmente não me vejo parando de usar o medicamento por agora, mas eu amo minha hortinha, minhas frutas, samambaias e suculentas, ter mais esse vínculo com elas seria ótimo! Beijos!! Sucesso!!
Marcela Rodrigues
Oi, Bia. Você está no caminho certo: se for para interromper o ac, que seja de maneira consciente, sem pressa. Afinal, vocÊ precisa estar alinhada com outras formas de proteção quando decidir por parar. e SIM você pode “plantar” a sua lua. Inclusive, quando eu comecei, estava em tentativas de parar os remédios. O ritual acabou sendo um motivador para eu parar de vez. MAs plante sim. o ritual vai te conectar com o seu feminino, é muito simbólico para a gente perceber nossos ciclos de outra forma.
Em março e abril teremos um conteúdo fechado especial sobre isso.
Um beijo,
Marcela